Quando escrevi o texto "Por que a sustentabilidade não é (ainda) uma realidade corporativa ", recebi algumas críticas de colegas da área, contra-argumentando que a sustentabilidade está mais madura do que a visão que apresento no artigo, que já existe um alinhamento estratégico entre a essência de um negócio e suas estratégias de sustentabilidade. Em aulas e palestras, também sou questionada sobre empresas-referência em práticas de sustentabilidade ou recebo alguns comentários positivos sobre como estamos nos adaptando a um mundo no qual ser politicamente correto, reciclar e pensar no futuro do planeta, de repente, passou a ser o novo “normal”. O ponto-chave do artigo anterior era justamente a insistência dos gestores atuais em repetir a fórmula de se fazer negócios do século passado: mecanicamente repetir o exercício de revisar o que foi feito anteriormente e aplicar a mesma solução para as demandas latentes que vão surgindo. E o ponto de inflexão novamente aparece: ...