Ao término dos dias de folga de inverno, a maioria de nós começa a sonhar com as férias de verão — alguns já começam a planejá-la. Claro que é tentador repetir as mesmas coisas todos os anos: ir para casa de veraneio da família, para uma praia conhecida, para sua cidade favorita, para aquele resort que as crianças amaram. Normalmente decidimos gastar nosso suado dinheiro em conforto, previsibilidade e descanso, e há benefícios em se fazer isso. No entanto, como psicólogo, acredito que as viagens devem ser usadas costumeiramente para atingir o oposto: tirá-lo de sua zona de conforto, expô-lo à incerteza e evitar o descanso em favor da exploração e do aprendizado. A consequência disso é o crescimento pessoal — mais desenvoltura emocional, empatia e criatividade. Uma recente viagem ao Sri Lanka, com uma parada inesperada na Tailândia, levou-me a pensar mais a fundo sobre os impactos positivos de aventuras que nos desafiam. O primeiro benefício é uma acentuada desenvoltura emocional,...