No início da revolução industrial as margens de lucro do setor têxtil e mecânico eram de quase 50% do preço do produto.
Isto porque concorriam com o velho sistema de artesanato, intensivo de mão de obra e ineficiente.
Foi isto que levou Karl Marx e os socialistas a acharem que o capitalismo prejudicava e “explorava” o trabalhador, como acham o PT, o PSDB e o PSOL até hoje.
Se Karl Marx tivesse estudado Administração e não Filosofia, teria percebido que o capitalismo “explora” a produtividade, a tecnologia e o próprio capital.
Em vez de “O Capital” seu livro seria intitulado “A Tecnologia”.
Ao longo da própria vida de Karl Marx, com o avanço da tecnologia, os preços dos produtos foram caindo, bem como as margens de lucro das empresas.
De 50%, para uma média de 3% sobre o preço de vendas.
Se Dilma tivesse estudado Administração e não Economia teria percebido que não compensava se tornar uma terrorista e guerrilheira só por causa destes 3%.
Em vez de lutar pelo Marxismo como faz até hoje, lutaria pelo Comunitarismo. Lutando para reduzir os impostos de 40% para 3%.
Usando a tecnologia, e não a guerrilha.
Mas a estória do Capitalismo não para aí. Cresce o número de produtos que são vendidos com lucro zero para o consumidor.
- Emails
- Blogs de informação
- Música
- Cursos On Line do Coursera, YouTube
- Impressoras, as empresas ganham na tinta
- Carne nos supermercados
- Comida nos restaurantes, eles ganham nas bebidas e na sobremesa,
e assim por diante.
E o que foi exatamente que o Socialismo fez com a tecnologia nestes 50 anos?
Aumentaram os impostos de 10% do PIB para 50% do PIB, se incluirmos o FGTS.
Usaram a tecnologia para aumentar a capacidade de arrecadar, cruzando informações tributárias, usando os melhores computadores não no Ministério de Planejamento Socialista, mas na Receita.
Mesmo assim, Arno Augustin, Nelson Barbosa, Guido Mantega, Luciano Coutinho e Joaquim Levy, acham que o mundo melhor vem do aumento da capacidade do Estado “distribuir” renda, e não da capacidade da tecnologia de “criar” renda.
Dando espaço político e poder para engenheiros, auditores, contadores, operadores logísticos, empreendedores , etc.
Mas não é isto que vejo da oposição a Dilma e o Marxismo.
Criaram um Partido Novo para apoiar um economista como Paulo Rabello, amigo do Dirceu.
Vi centenas de faixas conclamando a população a estudar mais o Economista Conservador Ludwig von Mises, e não Peter Drucker.
É desalentador ver a incapacidade da nossa elite em diagnosticar nosso maior problema.
Não é político, é burrice coletiva.
Stephen Kanitz
Stephen Kanitz
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